who will be at sans souci tonight?



quando eu era vivo e tinha um coração humano - respondeu a estátua -, não sabia o que eram lágrimas, pois vivia no Palácio de Sans-Souci, onde é vedado o ingresso à dor. De dia brincava com os meus companheiros no jardim, e à noite dirigia a dança no grande salão de baile. Em roda do jardim corria um muro muito alto, mas nunca me lembrei de perguntar o que se passava além dele. Tudo à volta de mim era belo. Os meus cortesãos chamavam-me o Príncipe Feliz, e eu era feliz, de fato, se o prazer é felicidade. Assim vivi e assim morri. E agora, depois de morto, colocaram-me nesta coluna, tão alto que posso ver toda a fealdade e miséria da minha cidade; e, embora o meu coração seja de bronze, não posso deixar de chorar.

Oscar Wilde, O principe feliz

prrrrrrrrrrrrrrrrrreguiça


Contributors


i'm on the road to nowhere



procuramos (generalização abusiva para não me sentir só no mundo) constantemente um lugar e um par onde sentimos que pertencemos verdadeiramente. estes nunca são estáticos, mudam tão depressa como as horas do dia e mais depressa do que o cérebro consegue processar.

quantas vezes perguntamos: "mas o que é que eu estou aqui a fazer?"

cada momento desses trás oportunidades e erros (únicas e clássicos, respectivamente) que até os vivenciarmos nunca saberemos qual dos dois. a demanda pela iluminação é contínua e dolorosa mas insaciável.


addendum: valete, se estivesses calado esta música era perfeita.

UAU

e agora o boletim metereológico


alexander supertramp


queria escrever um texto bonito sobre felicidade mas não me ocorre vocabulário suficiente para a exprimir...

a felicidade só é real quando partilhada.

Destino



há momentos na vida em que sei exactamente como as coisas se vão desenrolar, o que vai ser dito e o que vai ser sentido. inclusive, chego a sonhar a realidade (nível mil de cartomância) e rio-me com o desfecho previsto daquele momento.

deja vu.

amanhã não sei o que vai acontecer mas gostaria de o partilhar.

pim


Morte a ti, cérebro, que me fodes a vida. Eu esforcei-me durante 26 anos para te manter na mediocridade do pensamento e nem assim me fazes o favor de ser meu cúmplice e te apagares na hora de conquistar momentos. Porque pensas tanto quando daí nunca resultam respostas, apenas mais questões... Porque não desejas a minha felicidade nem que ela seja momentânea. Eu até te etilizo frequentemente, como é que ainda dás sinais de vida inteligente. Morte a ti, cérebro.

Foo Fighters - February Stars (live)






imagem e texto ao calhas


vamos repor as merdas como elas são.


este blogue foi feito para ser lido depois da meia noite,


e a negligência do seu criador não iliba os restantes contribuidores da responsabilidade de postagens em concordância com o conceito do blogue. (tantas palavras caras)




carrega na intelectualidade!
(sem o acordo ortográfico)

dias de raiva



Num outro universo talvez não recorde o sabor das tuas lágrimas







e aí haverá felicidade.

não o consigo dizer


 
naturalmente

a tasca . a natureza do mal . little black spot . sofrível ridículo . e deus criou a mulher . the sartorialist . menina limão . mariana, a miserável . pescada número cinco . sombras errantes . espiral medula . theoria poiesis praxis . a causa foi modificada . corpo dormente . o piston é a cabeça do homem . cinema xunga . royale with cheese . cine clube viseu . atum bisnaga . sardinha niska . french kissin' . charutos cubanos . if charlie parker was a gunslinger, there'd be a whole lot of dead copycats . post secret . learn something every day . the perry bible fellowship

| fora de prazo. amo-te benfica