à noite. todas as noites. o custo de adormecer, às custas das tuas agruras: únicas, pessoais e intransmissíveis. a tua noite é terrível: como nas estórias infantis, negras e de cadência profundamente inebriante, as imagens repetem-se (sempre) para que (nunca) esqueças. este ritmo sufoca-te. abres e fechas os olhos, o que não faz diferença absolutamente nenhuma. a tua culpa à luz da vela, o escuro a rodeá-la; confundes então em ti a vontade de o enfrentar pela curiosidade e o medo do que lá esteja. não tens para onde fugir. hoje dormes sozinho e amanhã também, por mais corpos onde te mistures, por mais cadavérica que seja a sua pose. o monstro não tem nome porque o monstro és tu. e johan era um nome tão maravilhoso.
às vezes o amor
escrito por harness sexta-feira, 20 de agosto de 2010 às 12:22
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http://www.youtube.com/watch?v=fPhC5j9ybwo
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