(escrito originalmente às cinco e quarenta e sete da matina de um sábado dia vinte e oito de fevereiro do ano de dois mil e quatro)
nos últimos dias, não largava o meu pequeno caderno preto, um típico caso de moleskine-wannabe, fosse para onde fosse. faculdade, restaurantes, bancos de jardim, pessoas, medos, tudo e todos e a tudo e a todos apresentei (a)o meu caderno. na loja das canetas, no quebra-costas, já o tratavam por tu.
o caderno agora fica em casa. as palavras soam-me a falsas. não concretamente as palavras que lá estão, mas as palavras no geral. talvez sejam as pessoas que o são, talvez nem sempre mas de vez em quando, embora prefira pensar que o são as palavras. é da maneira que não me desacredito totalmente nos outros e em mim. pelo menos por enquanto, claro está.
nos tempos que se seguem, voltarei a um velho, mas sempre actual, amor. a minha guitarra. protegido do mundo e do frio pelas malhas, escondido dos rostos pelo cabelo, fechado à chave pelo meu cachecol; já sabem, se virem alguém assim, acompanhado de uma guitarra e de uma barreira invisível e inexpugnável, seja pelas ruas da alta ou pelas avenidas do vosso pensamento, sou eu.
nos últimos dias, não largava o meu pequeno caderno preto, um típico caso de moleskine-wannabe, fosse para onde fosse. faculdade, restaurantes, bancos de jardim, pessoas, medos, tudo e todos e a tudo e a todos apresentei (a)o meu caderno. na loja das canetas, no quebra-costas, já o tratavam por tu.
o caderno agora fica em casa. as palavras soam-me a falsas. não concretamente as palavras que lá estão, mas as palavras no geral. talvez sejam as pessoas que o são, talvez nem sempre mas de vez em quando, embora prefira pensar que o são as palavras. é da maneira que não me desacredito totalmente nos outros e em mim. pelo menos por enquanto, claro está.
nos tempos que se seguem, voltarei a um velho, mas sempre actual, amor. a minha guitarra. protegido do mundo e do frio pelas malhas, escondido dos rostos pelo cabelo, fechado à chave pelo meu cachecol; já sabem, se virem alguém assim, acompanhado de uma guitarra e de uma barreira invisível e inexpugnável, seja pelas ruas da alta ou pelas avenidas do vosso pensamento, sou eu.
2 comentários:
http://www.youtube.com/watch?v=EEf1Z16okqQ
vamos passear
Enviar um comentário