(escrito originalmente às cinco horas e oito minutos de uma quinta-feira dia dezassete de junho do ano de dois mil e quatro)
"cientistas britânicos conseguiram provar que o amor é realmente cego. Os sentimentos amorosos podem levar à supressão da actividade nas áreas do cérebro que controlam o pensamento crítico, revelou um estudo publicado na última edição da revista neuroimage.
a investigação dos especialistas da university college london (ucl) demonstra que quando ficamos próximos de uma pessoa, o cérebro decide que a necessidade de avaliar os seus carácter e personalidade é menor. os sentimentos suprimem a actividade neurológica relacionada com a avaliação social crítica dos outros e as emoções negativas.
"cientistas britânicos conseguiram provar que o amor é realmente cego. Os sentimentos amorosos podem levar à supressão da actividade nas áreas do cérebro que controlam o pensamento crítico, revelou um estudo publicado na última edição da revista neuroimage.
a investigação dos especialistas da university college london (ucl) demonstra que quando ficamos próximos de uma pessoa, o cérebro decide que a necessidade de avaliar os seus carácter e personalidade é menor. os sentimentos suprimem a actividade neurológica relacionada com a avaliação social crítica dos outros e as emoções negativas.
o fenómeno acontece não só no amor romântico, mas também no amor maternal. a equipa da ucl analisou a actividade cerebral de vinte jovens mães quando viam fotos dos seus filhos, de crianças que conheciam e de amigos adultos.
os padrões de actividade cerebral registados foram muito semelhantes aos já identificados num estudo relativo aos efeitos do amor romântico. em ambas as investigações as áreas relacionados com o sistema de recompensa do cérebro tinham mais actividade. quando estas áreas são estimuladas, produz-se um sentimento de euforia, indicam os cientistas.
o que surpreendeu os investigadores em ambos os estudos, foi a revelação de que há uma redução dos níveis de actividade nos sistemas necessários para fazer julgamentos negativos. um fenómeno muito importante, indicam os especialistas, já tanto o amor romântico como o amor maternal são vitais para a perpetuação da espécie humana."
(não te martirizes então por não conseguires esquecê-la, por lhe perdoares tudo, por te perderes quando estás com ela, por te perderes quando não estás com ela; afinal de contas é pela perpetuação da espécie humana)
2 comentários:
queria, mas não consigo dizer nada.
e pensar que em dois mil e quatro, contava eu com dezoito e/ou dezanove aninhos, preparava o futuro com uma educação sentimental exímia e precursora, o que demonstra que, à imagem de malkmus, há sempre alguém que já viveu tudo antes de nós (nem que sejamos nós próprios de facto?).
será que já vivemos tudo e vamos esquecendo?
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