mariachi e moelas *redux e também não!

(escrito originalmente às vinte e uma horas e catorze minutos - clementine diria quatorze, provavelmente - de um domingo dia dezasseis de maio do ano de dois mil e quatro)

uma vez alguém escreveu: quando estás atrás do balcão, não há mulher que valha mais que tu (não sei se foi bem isto, mas o sistema de comentários perdeu o registo). eu acrescento, atrás do balcão ou do lado de lá, não há mulher que valha mais que vocês, que a nossa/vossa amizade, que as vossas palavras, que os nossos/vossos momentos, que tudo aquilo que vos faz ser únicos e especiais. faz tudo parte de uma educação sentimental. são anjos, são anjos maus, são diabos, são beleza, são víboras, são mães, são amigas, são mentiras, são verdades. são mulheres. e de cada vez que aprendermos mais um bocadinho sobre elas e, consequentemente, cairmos sobre o abismo (nota mental a relembrar: não se pode sair do abismo sem caminhar sobre ele e o abismo é onde os homens vivem), há-de estar um de nós para levantar o outro, e afinal de contas é mesmo isso que importa: o cair (porque só cai quem tentou chegar mais alto) e o levantar e o ser levantado. porque nos bons e nos maus momentos (e tantos maus momentos que ainda temos por viver!), lá estaremos, os três, eu por vocês e vocês por mim.

(ânimo amigos)