um post


sei de assuntos mas não me apetece escrever. estou, por esta ordem de sentimentos:

analfabeto
burro
triste
cansado.

metáfora para a vida


olha que coisa tão intelectual,
um sabonete que cheira mal.

olha! passô-se!


o berdadeiro:



o familly guy:

fechar a tarde com chave d'oiro


receia-te


porque te sabe alguém

sobre dificuldades comunicacionais




bruce nauman - clown torture

não sei!


katyzinha6 fez mudança de sexo


intervalar com conhecimento


a época de noventa e sete noventa e oito como qualidade de vida de valor acrescentado


começar bem o dia...


...a apenas um dia de entrar de férias.

paraíso




filmes

morreu antónio feio




um actor preferido.

um sábio em construção


um sábio em construção é isso mesmo: fruto de um trabalho determinado e arrojado, seu e dos outros. mas particularmente seu, face aos construtos com que se depara, face aos obstáculos que supera. constrói-se particularmente se não esquece que esteve circuncidado da vida tempo demais. mas também se em vez de aparrar com a ideia do desperdício das próprias faculdades, se apercebe que a qualidade inata não desaparece e anseia por ser treinada e lançada às feras da cidade. um apelo: não sucumbas, e permite-te ser acompanhado.

não usar mais estrangeirismos


nunca mais

mais porco, mas um bom porco




ser porco nem sempre é mau harness!

coisas boas e bem gostosas




a série que ensinou ao mundo que uma pessoa podia ter o nome de henry winkler (ou mesmo fonzie) e ainda assim ser a pessoa mais fixe do mundo. logo, muito mais eficaz que qualquer campanha anti-tabagista "ah e tal faz surf e dança, não fuma". eu próprio fui vítima deste ensinamento televisivo: um dia fui para a escola de casaco de cabedal e camisola em t branca (nunca usem estrangeirismos), mas em vez de ser o mais fixe as pessoas chamaram-me de cigano.

és um porco?


goodo morning!


um robô que muda de expressão facial - Ciência - DN

mas só responde ao inglês se for com sotaque japonês!

belicista


hilariante a tua falta de vida, tão perfeitamente sincronizada com o mundano; ou em constante atraso, sempre atrás do prejuízo. ora bem, o que está é o que é: não marcas o teu ritmo, sucumbes à mediocridade. perdeste; mas pode ser que encontres conforto temporário junto dos teus, até um e cada um deles se fartar de ti.

és do porco?




PORQUUUUITO

e a deificação?




ora aqui está uma música que fala de tudo. de tristeza, de alegria, do mundo, de riqueza, de pobreza (de dinheiro e de espírito) do estado da arte, dos amigos, do amor, de tudo. arrepia até aos ossos e é cantada por uma linda mulher e um lindo homem, com as vozes mais bonitas de sempre.

é uma música preferida, esta música sempre me fez parar no tempo e mesmo agora, quando a encontrava no youtube para aqui colocar, começou a tocar e deu-me vontade de chorar e de rir e arrepiou-me e distraiu-me.

no fim de contas é uma música intemporal, que será linda para sempre. não o foi sempre só porque não existiu antes.

deificar shannon hoon seria um disparate, porque o senhor é mortal e a prova disso é que morreu em 1995.

o jogo de vozes desta música é o melhor de sempre.
a letra melhor de sempre...
o instrumental melhor de sempre.

talvez não seja, mas neste momento e em muitos momentos meus, pelo menos, é.

neste vídeo não aparece, mas no álbum esta musica começa com um som de fundo. são miados de gatos e ouve-se um homem: 'man i got the window open you hear the cats?' até gatito tem na música...

esta é uma das melhores músicas.

malkmus é frescura... também gosto dele. mas hoon é o MEU malkmus.

coisas que me aquecem #6




uma série preferida. no meu tempo, as meninas gostavam do tony danza e os meninos da alyssa milano. os meninos que não gostavam dela já naquela altura, vieram a revelar-se como extremamente homossexuais num futuro não muito distante. por outro lado, as mulheres e as raparigas nos anos oitenta tinham ar de pessoas a sério, o que é valor acrescentado. talvez isso acontecesse porque who's the boss fôra escrita por um indivíduo de seu nome bud wiser. o facto é que se hoje nos fôssemos a guiar pela televisão tenderíamos a assumir que em cada esquina há uma heidi klum ou uma mila kunis da vida com ar de rameira. pensa nisso.

ontem fomos a ver o futebol




mas num houve disto. só: EEEEEEEEEEEEEEH

frescura máxima




a única música que coloca em cheque o mundo, e as regras que nos ditam. os únicos acordes passíveis de serem equiparados a sentimentos, a pessoas, a aspirações. a desejos, a pulsões, a egos. guerras se resolveriam após o atento escutar desta música; amores desfeitos se conjugariam novamente, sexo rapidamente se transformaria em amor. o melhor golo do mundo foi o melhor ao som disto. substituam o vosso sistema respiratório por este momento, todos os momentos da vossa vida. sintam a cadência e a serenidade, deixem-se levar pela frescura. há quem saiba tudo, mas de facto não pode saber nada depois desta música. não há convenção que resista. nem beijo que subsista, repetidamente, se nem por uma vez, uma única vez, foi delicada e saborasamente degustado com pavement.

youtube+pause+cima+esquerda=


jogo do snake durante o video.

e esta heim?

é gozare? (muita entoação, muita)


(>‘.’)> isto <('.'<) não é gozar.
mas pronto pá...

porque é que há coisas destas, porquê???

opá...
...
...
...
...

Pronto, é gozar é. é gozar.
admito que é gozar. quem não tem facebook perde estas coisas.
tesouro oferecido hoje por um fã do jorge daniel.

assinado: joaquina barreiros.

------ re-edição
tive de reeditar este post, pois no facebook a minha adorada irmã respondeu-me a este post com isto, que também vale a pena. O comentário de um amigo nosso é que a moça tem cara de enforcada.

ai o meu karma, como é que vou compensar esta gozação...

coisas que me aquecem #5


óh harness


ensina-me a escrever coisas sérias, sem negro, sem arrepiar e sem meter medo.

é que nós não somos doidos...

e eu até sou boa pessoa!

how to flirt with men - coupling - bbc sitcom


a minha guitarra, hoje *redux


(escrito originalmente às vinte e três horas certíssimas de uma terça-feira dia dezasseis de março do ano de dois mil e quatro)

hoje passei o dia agarradinho... à minha guitarra. estávamos cheios de saudades um do outro. perdemo-nos em confissões e desabafos, típicos de e em quem já não se vê há muito. estivemos juntos no terraço da faculdade, primeiro sozinhos, diante daquela magnífica vista, com o sol a bater forte e na mais possível paz dos anjos... depois acompanhados, igualmente diante daquela magnífica vista, com o sol a bater forte e na mais possível paz dos anjos. estivemos juntos na aula, em serenata para os amigos, em serenata para as amigas, até em serenata para o lente da cadeira, mas, em última instância, em serenata para mim e para ti, minha doce guitarra. estivemos juntos na tasca, onde toda a gente olhou para ti. estivemos juntos nos claustros, onde mostraste o que valias (e que belo par fazemos!). estivemos juntos quando vi a rapariga ao fundo... desatei a correr, e deslizámos de joelhos até aos pés da dita cuja. tocámos para ela, desta vez só para ela, ela disse-me que eu tinha boa voz (vês guitarra, não és só tu que tens jeito para a música) e corou.

uns sapatos preferidos



uns sapatos como se quer o companheiro: carisma e conforto ao mesmo tempo; algum estilo a roçar o humorístico, o que os faz de homem e ao mesmo tempo de eterno rapaz. é bonito e diferente - único - ao mesmo tempo, sem ser espalhafatoso, mas com um magnetismo tal que todos os outros sapatos parecem só sapatos. dão-nos a entender que apesar de fácil trato, exigem cuidado, respeito e o carinho essencial para poder crescer e valorizar-se (e valorizar-nos); e que há, sem dúvida alguma, espaço de amor para nós entre os picotados, o requinte de desenhos que não compreendemos e cordões que escondem ou protegem: "traços essenciais para enfrentar o compasso urbano que nos assombra." Para além de tudo isto, têm uma base sólida e rija, capaz de pontapear o perigo, não tanto uma bola de futebol, mas também podem se tentarem. uma bola mal pontapeada até é amoroso e o que realmente queremos nuns sapatos é que eles sejam bons para dançar connosco.

coisas que me aquecem #4




uma coisa que estas sitcoms antigas tinham de bem bom, eram as músicas do genérico. hoje em dia não vejo muitas séries, mas duvido que haja melodias que fiquem tanto no ouvido como estas. por exemplo, quando oiço o genérico do dexter (aliás, uma série preferida) fico arrepiado e a conjugação música/imagens é a introdução perfeita: mas não a consigo reproduzir para o amigo do lado ver se a reconhece, e muito menos dei por mim a trauteá-la na fila do pão, como já aconteceu com este genérico do "family ties". sinceramente, faltam mais sha la la la's no nosso mundo.

"I bet we've been together for a million years,
And I bet we'll be together for a million more.
Oh, It's like I started breathing on the night we kissed,
And I can't remember what I ever did before.
What would we do baby, Without Us?
What would we do baby, Without Us?
And there ain't no nothing we can't love each other through.
What would we do baby, Without Us?
Sha la la la."

prrrrrenda, em forma de frisbee


trocadilho/armadilha/benção


uma coisa que pode deixar felizes as pessoas é apreciarem as fotos aqui depositadas por cj. um fotógrafo preferido, a par de andré bonirre.

um vestido preferido




the sartorialist

um vestido como se quer a companheira: é de menina e de mulher ao mesmo tempo; e é bonito e diferente - único - ao mesmo tempo, sem ser espalhafatoso. dá-nos a entender que apesar de fácil trato, exige o respeito e o carinho essencial para poder crescer e valorizar-se (e valorizar-nos); e que há, sem dúvida alguma, espaço de amor para nós entre as flores do campo e as cores do verão: traços essenciais para enfrentar o compasso urbano que nos assombra.

serviço público #3




em tempos houve um rito de passagem entre a medievalidade e o progresso estandardizado, norma quatro bê, fachada de monstro por deglutir e combater. há-de falar-se disso por aqui. mas em verdade, falta escrever-se isto: jovens gerações, é por momentos como este aqui reproduzido que a claudia shiffer é uma lenda viva, um mito que ajudou a iluminar a escuridão latente em tantos inocentes e imberbes corações.

adonde está


o arroz de marisco?

uma múseca dedicada aos amigos deste fim-de-semana!


mais djamaica


desta vez deixo-vos com shisha, a dancehall queen que venceu em 2007 o concurso mundial de dancehall queens

o dancehall é um estilo musical jamaicano, com origens no reggae, nos anos 70.

aqui poderão ver a prestação da dancehallqueen shisha, em todos os rounds do concurso.

aquilo funciona assim: nalguns rounds ela tem uma coreografia preparada, noutro é freestyle, noutro o dj grita passos de dança (e mete a música respectiva) e ela tem de mostrar que os conhece e que os sabe fazer.

para quem não quiser ver o video todo (sinceramente, duvido que algum gaijo não vá ver este video todo e variadas vezes ao dia) aqui estão os passos que aprendi a dizer o nome:

aos 00.22 pedem-lhe um 'hot f*ck'
aos 1.28 pedem-lhe um 'matrix', eu cá, na minha opinião, é muito impressionante.
aos 0.50 faz o 'dutty wine' que é  coreografia deste videoclip.
dutty wine é abanar o cabelo à roda: http://www.youtube.com/watch?v=cg0qluaxpOo
duma vez na discoteca, na jamaica, deu o dutty wine e eu ia fazer, mas depois a minha irmã disse 'faz isso faz, puxam-te para o daggering' e eu parei logo. daggering é a dança que meti no outro post sobre a jamaica e mete  medo. eles gostam muito e todas as quartas à noite há daggering nos tivolli gardens em kingston, chama-se passa passa.

aos 2.00 minutos acontece qualquer coisa, que anotei aqui num papel, mas só escrevi '2:00' por isso na me lembra o que é.

a cultura musical da djamaica é muito impressionante.

curiosodades - não foi o hip hop que inspirou o dancehall, mas sim o contrário!

piada fácil - olha só a shisha dela

utilidades - harness, espero que com este post me perdoes ter tirado aquele que adoraste na semana passada, é para compensar!

hoje... *redux


(escrito originalmente às seis horas e cinquenta e nove minutos - quase sete da madrugada, chiça! - de um domingo dia seeeéte de dezembro do ano de dois mil e três. um ano preferido)

...estive minutos infindáveis, debaixo do telhado da velha escola josé falcão, já era tarde, muito tarde mesmo, a noite já tinha caído à muito. chovia torrencialmente, e eu consegui encontrar-me naquele sítio, naquele bocadinho que ali estive. toquei guitarra sem parar, de repente tocava como se o instrumento fosse um prolongamento biológico de mim mesmo, a chuva aumentou (a natureza não me queria deixar partir, afinal não é todos os dias que eu toco em exclusivo para ela), e naquele instante curei-me de toda a "ressaca" de problemas que assolaram o meu dia.

toquei toquei toquei, porque é que só sôo tão perfeito quando mais ninguém está a ouvir, dei o "concerto" como se fosse um último acto desesperado, com toda o engenho e fúria e paixão, a noite envolveu-me doce bela escura e reconfortante, a chuva eram palmas...

no fim, o eterno silêncio, tirei os olhos das cordas, larguei por instantes o braço da guitarra e olhei para fora... a chuva foi diminuíndo diminuíndo, devagarinho devagarinho, até que só ficou o azul escuro daquelas horas.

aí percebi que o "concerto" não era para a natureza, ela tinha-me feito tocar para mim, e com a chuva foram as minhas inquietações, afinal a chuva lava mesmo a alma...

levantei-me. sorri. e fui embora.

coisas que me aquecem #3




na verdade quando oiço esta música não é coisa que me aqueça. aparece antes um arrepio bastante frio que me faz lembrar que não volta a meninice, e de como eu era pequeno entre os braços dos meus pais, enroscado e a ver esta série. provavelmente não percebia nada, mas ria-me e era bem feliz. e aquecia-me eles terem-me lá no meio deles. o frio avança porque hoje em dia quase não estou com eles e quando estou é pouco tempo e eles já não me agarram entre os braços deles, nem temos tempo para ver uma série como o "allo allo", até porque séries destas já não se fazem, já não existem. penso que eles também envelhecem e tenho vontade de chorar porque não quero que eles morram, quero gostar muito deles e para sempre e apesar de não lhes dizer isso quero que eles sintam que sim, que isto é verdade. isto e muito mais. quem me dera voltar àquele tempo, só mais uma vez.

100%


na praia deserta, dos dias que passam... *redux


(escrito originalmente às cinco e quarenta e sete da matina de um sábado dia vinte e oito de fevereiro do ano de dois mil e quatro)

nos últimos dias, não largava o meu pequeno caderno preto, um típico caso de moleskine-wannabe, fosse para onde fosse. faculdade, restaurantes, bancos de jardim, pessoas, medos, tudo e todos e a tudo e a todos apresentei (a)o meu caderno. na loja das canetas, no quebra-costas, já o tratavam por tu.

o caderno agora fica em casa. as palavras soam-me a falsas. não concretamente as palavras que lá estão, mas as palavras no geral. talvez sejam as pessoas que o são, talvez nem sempre mas de vez em quando, embora prefira pensar que o são as palavras. é da maneira que não me desacredito totalmente nos outros e em mim. pelo menos por enquanto, claro está.

nos tempos que se seguem, voltarei a um velho, mas sempre actual, amor. a minha guitarra. protegido do mundo e do frio pelas malhas, escondido dos rostos pelo cabelo, fechado à chave pelo meu cachecol; já sabem, se virem alguém assim, acompanhado de uma guitarra e de uma barreira invisível e inexpugnável, seja pelas ruas da alta ou pelas avenidas do vosso pensamento, sou eu.

na djamaica é tudo louco


lá dança-se assim: e fica-se ASSIM! ahahahah

coisas que me aquecem #2


um relato sincero


a minha vida era banal antes de a conhecer. eu nem sabia o que me faltava, sentia um vazio inexplicável, mas não sabia o porquê. e ela tinha estado sempre ali, mesmo à minha frente. não me lembro de alguma vez ter reparado nela, mas talvez fosse apenas o medo de ir ter com ela e... que nada se passasse; que nada acontecesse; que eu não soubesse como mexer nela, como o fazer. é a verdade, tinha medo (e agora que olho para trás como vejo que esse medo é tão absurdo... ela é (quase) perfeita e poucas coisas há no mundo melhor do que mexer nela...).

um dia deixei esse medo para trás. enchi-me de coragem, fui procurá-la e encontrei-a. peguei nela, "apresentei-me" e conhecêmo-nos. apesar de logo ali me ter sentado com ela ao colo e ter sentido aquele "click" que acontece quando uma relação é ou vai ser especial, o certo é que os meus receios não eram tão infundados como eu desejava que fossem. brinquei com ela, todinha, toquei-lhe, mexi-lhe, e às vezes sentia uma enorme pujança, mas a maior parte do tempo era nítido que eu não sabia de todo o que estava a fazer e não saía nada dali... olhei para ela, triste, e senti-me frustado por ter ali algo pela qual eu anseava há imenso tempo e que não me restringia em nada do que eu lhe pudesse fazer, sendo que a minha única limitação era eu próprio.

deixei-a onde a tinha encontrado e fui-me embora. a tal coragem que me tinha impelido a ir ter com ela perdera-se, e fiquei efectivamente vários meses sem a ver. uma vez por outra, quando estava mais cansado, as saudades refugiadas nos meus sonhos libertavam-se e eu via-a mais uma vez, imaginava-me a tocá-la como nunca ninguém a tinha tocado...

a partir daqui a história é a mesma de sempre... o amor de sempre transforma-se em utopia e ora me assombra ora me deleita, até ao dia em que se dá o reencontro, ela igual, eu parecido mas mais maduro, ela entrega-se como da primeira vez, eu toco-lhe com mais ímpeto, se bem que ainda desajeitado. com muita força de vontade empenhei-me, e quando dou por mim os anos passaram e já vamos para todo o lado, seja escola, faculdade, bares, cafés, casas de amigos, jardins, seja em período de trabalho seja em período de férias, raros são os dias em que não estamos juntos e em que eu não a abraço fervorosamente, tentando refrear a minha vontade omnipresente de a tocar. Sim, naturalmente que agora já a toco bastante melhor do que no início. e às vezes, sem ela dizer uma palavra (coitada, não pode...), parece que temos diálogos intermináveis... já aqui escrevi uma vez que ela me compreende melhor que ninguém... e reitero o que escrevi na altura; não há ninguém como ela.

quando a vi pela primeira vez, pensei para mim mesmo que não queria mais nada a não ser ela, a não ser aquela. era linda, o sol batia-lhe e ela ficava mais bonita, era um gosto tocar-lhe e eu amava andar com ela para todo o lado. mostrava-a a toda a gente e não queria que ninguém lhe mexesse. mas, a pouco e pouco e à medida que eu me ia tornando mais experiente, deixei de a tratar com tanto carinho como ela merece; e quando me pediam para lhe tocar eu já virava a cara e deixava, afinal de contas se eu tocava em outras e, para ser sincero, já tinha tocado em algumas muito melhores que aquela, porque raio havia de me preocupar se ela era "exclusividade" minha? a dada altura perdi a vergonha, e passei a trazer mais para casa. nem lhe dizia nada. mas ela também nada dizia. e apesar de não conseguir controlar o meu vício de querer mais e melhor, e de trazer muitas novas para casa, a verdade é que ao fim do dia, era a ela que eu me agarrava, era a ela que eu tocava com mais gosto e carinho, e ela deixava, como da primeira vez, como se fosse a primeira vez, como se só as minhas mãos tivessem passado por ela.

costumava dormir com ela todas as noites. hoje, durmo com duas. e gosto. este texto é sobre ti: a minha guitarra.

wicked wicked wanda


agora deu-me vontade do verdadeiro


the moment I wake up...


Aqui morou em tempos um post que o harnesss gostou tanto tanto tanto que já não fazia mais nada senão rever e rever e rever o vídeo do youtube que dele fazia parte.

Como já não conseguia tirar os olhos do ecrã implorou-me que tirasse o video (até o acusei de censura) mas não, ele deixou à minha consideração.

Era um video do youtube que ele ADORAVA.

agora vou escrever aqui uma coisa, uma data de letras e numbaros aleatórios:

watch?v=3Lp3s4ygDw0

e meto também a dança que aquelas pessoas estavam a dançar, mas com gaijas.

fresquinho pela manhã


coisas que me aquecem


como caem os mitos


a minha mãe sempre me ensinou, desde pequenito, que em caso de pancada de rua um gajo deve apontar sempre aos tomates.





...e é assim que caem os mitos.

quando uso uma carta militar


sinto-me poderosa por estar a utilizar recursos militares!
...e sou contra a guerra!!!

isto tudo junto explica porque sou uma pessoa idiota.

coisas que me deixam a pensar




aposto um leitão e duas grades de mini superbock como ninguém sabe o que responder a isto.

ai




conjectura da conjuntura 1 /ou/ magia branca (ihihihih)


fora de prazo #3


então ontem cheguei a casa cansada e tarde e fui jantar. não fui ver o tango à baixa, pois deu-me muita preguicite. enquanto jantava liguei a televisão, a ver se havia alguma coisa de jeito, mas não.

por isso deixei um bocado do csi, o horation faz-nos sempre sorrir um pouco.

então depois, lá numa parte, salta um cabeludo não sei de onde, de uma garagem, assim do nada, pa matar o horatio, mas o horatio é mais rápido e dispara primeiro.

o gadelhudo cai em câmara lenta e o seu loooooongo cabelo sedoso é filmado imeeeeenso tempo, a esvoaçar e voar e cair.

que risada. querem mais risada capilar? tão vá! apreciem também outros vedeos do senhor, que tem uma bela panóplia . regojizem-se, façam uma pantomina!

lá vai alho:

andamos todos uma casa ao nosso lado


educação sentimental #3


às vezes pergunto a mim próprio se os desencontros comunicacionais não serão mais que o fruto maduro de disparidades espácio-temporais. e se o agricultor planta com carinho seus desígnios, tendo em conta o tipo de semente, de solo, o ciclo de plantio e colheita, não seria tão mais fácil mudar a nossa vida para melhor.

o problema reside em não saber o que semeamos? ou o receio da colheita? ou será que a facilidade de ir à parte dos frescos no pingo doce faz esquecer que não há fruto tão doce quanto aquele que cultivamos, fruto das nossas mãos e do nosso trabalho, fruto do nosso arriscar? pensa nisso.

concretização dialética PURA


escrevi aqui há tempos, que o que me faltava era concretizar-me.



hmm. há bocado estava a compôr um pequeno riff, inspirado nos nossos amigos (interpol, bloc party, arcade fire - hoje já escrevi o mesmo post mental sobre eles imensas vezes, portanto têm obrigação de o já ter lido), e a certa altura pensei

falta aqui um baixo. para se concretizar.




olha sabes o que me falta é concretizar-me
e falta mesmo.

«
também posso? ok, então também eu.

mais alguém?
»




hmm. e depois comecei a tocar a love foolosophy mas a certa altura a escala não chegou e eu pensei

falta aqui uma guitarra eléctrica e uma escala maior. para se concretizar



hop aboard



uma duas três coisas por se concretizar
fora tu
e os outros todos
já são muitos por concretizar

por isso é que nunca me concretizo
estou no fim da fila, só pode.

katy perry, uma mulher preferida (e habitué) deste blog


"Oh, sou uma viúva do Campeonato do Mundo. Tem sido duro... No outro dia ele fez um jogo de palavras e acabou a dizer que gostava mais do Mundial que de mim. Mas eu sei que não é verdade. O Campeonato do Mundo não faz broches. Nisso eu ganho"

jogo do dia: descubra as diferenças #2






isto está-me a estragar o blog todo


portugal adoro-te mesmo jinhus fofux


http://www.youtube.com/user/NOSTRADAMUSPORTUGAL



“Amigos e caros concidadãos ao nível do mundo inteiro (...) venho aqui dizer que estou preparado para o fim do mundo que se aproxima já no dia 21 de Dezembro do ano 2012 para começar uma nova era no dia 22 de Dezembro do ano 2012. Eu estou preparado mas tu não estás preparado para a evolução que o mundo vai sofrer, os meteoritos que vão cair sobre a terra, os asteróides que vão cair sobre a terra”, é uma das frase proferidas pelo suspeito, que se chama Francisco Leitão.

“Hoje dia 8 de Fevereiro do ano 2010 faltam seis meses para chegar ao dia 8 de Agosto, dia em que esta previsto, até mesmo já estudado pela ciência portuguesa, que há um terramoto que vai conter em Portugal. Cerca de 76 por cento da margem costeira será destruída. (...) Podemos juntar-nos e lançar a nossa ira cá para fora e a nossa força e pedir aos portugueses que não entram em pânico, em caos e em stress”, diz o suspeito num outro vídeo.

portugal adoro-te


jogo do dia: descubra as diferenças






são sete!

não queremos perder nada


http://www.littleboxofideas.com/blog/design-resources/25-free-brilliant-fonts-for-logo-design

isto vai sair às cinco da matina, quando estiver a drumir, wehehehehehe

rodrigão coração-de-leão


reflexão


da minha penumbra, tento devendar o porquê das coisas.

perplexo.

em instantes, o meu vazio incólume transfigurara-se e eu já não sabia quem era. e que vontade de descobrir, que sonho poder ver tudo pela primeira vez, como se tivesse renascido.

em última instância, o meu eu racional reorganiza as cinzas da memória que já não o era, quase toda ela incinerada num último esforço de iluminar o meu ermo. e num ápice constrói-se de novo o meu bilhete para o real. leio-o. demorará a tornar-se completo, mas também nunca o foi e só o será quando eu morrer.

mas ele fala. e já diz alguma coisa. fala de ti. e de ti. e também de ti, mãe. fala daquela tarde em que ele tocava guitarra e eu estava agarrado a ti. a chávena de chá fervia. fala também de ti, e daquele livro, oh meu deus, aquele livro!! fala daquele momento. fala daquele golo. fala daquela nota. fala daquele teste. daquela rosa. e daquela criança que sonhámos que era nossa.

não. minto. mas fala de vocês. fala de ti, de ti, de ti, de ti que já não me vês daqui de baixo mas que espreitas lá de cima, e também de ti, mãe. fala de vocês todos. vocês que me fazem querer rasgar estas trevas, juntar-vos todos e dizer-vos o quanto é bom conhecer-vos. agarrar-vos com força, lembrar tudo de novo, mas lembrá-lo juntos! e sentir-me preenchido outra vez.

rasgo o bilhete.
fecho-me outra vez.
devagar devagarinho, volto para dentro... já acordei demasiado, vou adormecer outra vez...

...escurece.

who are we doing this versus??? (quote de 'the nightman cometh')


ora então bamo lá!

os meus vestidos nobos.

harness pediu um vs tipo futebol, não sei o que isso é mas vou tentar.

jenkins visita o blog e portanto, com o nosso namoro à distância, modéstia à parte, mas fiz imensa pose para ficar bem, que é para ele se lembrar de mim bonita. É chunga meter fotos tipo ‘myspace’ a fazer pose, onde se fica melhor do que na realidade, mas ele não me vê todos os dias, por isso não quero que me imagine feiosa e alcei o rabo ao máximo, tal como encolhi a barriga. é truque de gaija e sim, estou assumidamente a fazer pose para ficar bem. esqueci-me de me pentear.

prontos, qué pa não dezerem ‘olha-me esta convencida, não podia meter fotos normais? tinha de fazer pose???’. não, assumidamente não podia, que só o bolto a ver na seixta! É o truque ‘prince’.

agora os vestidos:

PRIMEIROS

o primeiro vestido é este, que olhei para ele e pensei: este é O vestido.

tal como referi num post anterior, este vestido é digno deste vedeoclip.























PRÓS:

- é bonito
- cai-me bem
- é colorido, o sol de qualquer festa (preciso de uma festa, harness, casa-te ou faz anos)
- tem muitas lantejoulas, é delicado
- é brilhante
- parece do vedeoclip

CONTRAS

- não sei como raio se lava tanta lantejoula
- tem uma falha numa risca vermelha de lantejoulas, deve ser por isso que estava em saldo
- foi o dobro do preço do outro



SEGUNDOS

este é o segundo vestido, entrei numa loja e a minha amiga zuzana disse:

-this dress is really your style! (ela é checa, fala comigo em inglês porque eu não percebo checo e ela está a aprender português. se souberem de cursos baratos de português na zona de lisboa e arredores ela está interessada).

este vestido tem desenhos bonitos ao perto que aqui não se vê e é digno deste blog que o harness me mandou ontem.






















PRÓS
- foi quasque metade do preço do outro
- é 100% seda, logo muito confortável e fresco
- é mais casual, posso usar mais vezes
- sei lavá-lo

CONTRAS
- é o M, não me cai tão bem, não havia S
- pela razão de cima tenho que lhe meter uma fita à cintura, para não parecer um saco de batatas, fita essa que não trazia e por isso tenho de usar uma doutra roupa. Terei de arranjar uma de seda.
- por ter demorado tempo a decidir se o trazia o meu amigo bernardo que estava nas comidas aborreceu-se comigo porque comeu sozinho (sorry amiguinho, és tão do naice)

E voilá! Está aberta a votação!

Precisam-se MAIS sítios e MAIS amigos


para dançar música como deve ser.



vou chegar a casa e dançar isto ai tá-me a dar tanta vontaaaade!
não há aí amigas dançantes?

a minha estória de hoje


hoje acordei magrinho. não é totalmente estranho: acho que foi uma veia no meu cérebro, que estava quase a rebentar-me ontem e a dar-me uma bruta dor de cabeça, que explodiu. digo isto porque hoje quando acordei já não me doía a cabeça. a veia rebentou e deitou fora muito sangue, e então fiquei mais magrinho porque tinha menos sangue. eu não vi o sangue de manhã porque estava muito calor e evaporou. a sério, foi mesmo o que aconteceu.

- - - - O - - - vestido


hoje achei que comprei O vestido.
                                O vestido.

achei: hoje vou dizer às pessoas que comprei O vestido.

depois entrei noutra loja e descobri outro O vestido.

agora não sei qual dos dois é O vestido ou se nenhum é O vestido.

como preciso de descobrir vou querer aprofundar melhor mais tarde este assunto convosco.


spoiler:

o primeiro é digno do videoclip coreano que aqui botei no outro dia.

o segundo é quase digno do blog de fotos que me enviaste ontem harness.

e agora, qual é O vestido?

aaaaarrrggggg que idiotice


há pessoas muito estúpidas, que mereciam a minha versão de Columbine.

há mil anos que quero ver isto




mas ninguém me deixa.

another sunny day


está tudo bem


insomnia


cinco da manhã e ainda não re-aprendi aquilo que me desensinaste em dois dias: adormecer sem ti.

há noites assim *redux


(escrito originalmente às três horas da madrugada, passariam apenas quatro minutos da mesma, de uma quinta-feira dia quatro de março do ano de dois mil e quatro)

hoje, fizeram-me uma declaração de amor.

inesperada, surreal, no momento certo... e no momento errado. bonita.

já tinhamos percorrido uns bons quilómetros a pé, por entre a noite. ao longe já estavam a taberna, o rapaz a tocar guitarra, os nossos amigos nas amarelas, o penedo da saudade... e, felizmente, a mentira e a desconfiança. nunca te tinha conseguido perceber. e não parávamos de discutir. tu sentias-te incompreendida e triste, com um ódio por mim que, sinceramente, eu não entendia; afinal, nunca te tinha feito nada que justificasse um ínfimo bocadinho das palavras com as quais rasgavas os sentimentos que trazias vestidos. e foi então que, no meio de gritos e desabafos, perguntei "porque é que me odeias assim?" e respondeste "porque te amo".

sem teres pedido licença, em frente ao teu prédio. estavas ali, mesmo à minha frente, uma das mais cobiçadas raparigas da faculdade. com os olhos em lágrimas e a voz presa, choraste um "porque te amo" que só em filmes se ouve e se diz. a noite calara-se. mas aquele momento ecoava ecoava eco ava a va. olhei para um lado, olhei para o outro, olhei para cima (vi a lua) e olhei para ti.

"boa noite" - sussurrei.
"2º C... para quando quiseres." - tu.

bíceps ao ataque


um cabrão de um vizinho de cima está a testar a minha paciência e a arriscar a vida ao usar um berbequim e a martelar a esta hora.


harness e jenkins, sobre o palito



utlizei o vosso 2º. é preciso mais...

coisas que ninguém sabe #2


provavelmente, o único medo a sério que mantenho desde há largos anos é um dia começar a soluçar e nunca mais parar.

um cavalheiro, se faz favor!


SAPE (Société des Ambianceurs et des Personnes Élégantes)

a portrait story of the members of the SAPE from Pointe-Noire, Republic of the Congo.
by Francesco Giusti

homem mata irmão por engano durante caça ao javali


os dois irmãos, com caçadeiras, estariam a fazer uma espera ao javali, quando o mais velho disparou sobre um vulto que julgava ser o animal.

um


post! (será desta?)

para sair O post


só falta

autoc*c*


(Linha editorial: Tipo de letra alterado propositadamente).

Command:
Enter an option [Close/Join/Width/Edit vertex/Fit/Spline/Decurve/Ltype
gen/Undo]:
Viewport is view-locked. Switching to Paper space.

Switching back to Model space.

Command:
Viewport is view-locked. Switching to Paper space.

Switching back to Model space.

Command: *Cancel*

Command: pe
PEDIT Select polyline or [Multiple]: m

Select objects: j


*Invalid selection*
Expects a point or
Window/Last/Crossing/BOX/ALL/Fence/WPolygon/CPolygon/Group/Add/Remove/Multiple/P
revious/Undo/AUto/SIngle

Select objects: 1 found

Select objects: 1 found, 2 total

Select objects: 1 found, 3 total

Select objects: 1 found, 4 total

Select objects:

Enter an option [Close/Open/Join/Width/Fit/Spline/Decurve/Ltype gen/Undo]: j

Join Type = Extend
Enter fuzz distance or [Jointype] <0.00>:

7 segments added to polyline



isto foi: eu estava distraída e a meter os comandos todos mal. assim justifico dizendo: todos os trabalhos têm seca às vezes... até os que se gosta!

isto também foi:
um post grande pa ver se aquela bonecada que eu meti no outro dia pára de piar.

foi também pa marmar em geek, mas quem usa o autocaca vai rir e dizer 'óh que grande coisa, palerma'!

hoje (quer dizer, foi dia 16 mas só vi hoje) o ipsilon é


COIMBRA

benfica, um clássico




karel poborsky; sem dúvida um jogador preferido. cheio de força. cabelos robustos e soltos, ao mesmo tempo, um sansão sem dalila. um homem que raramente jogou entre pares enquanto morou na verdadeiro estádio da luz, e que ainda assim não recusava o carinho de cêpos como hugo leal, machairidis, pembridge ou kandaurov. mas poborsky não era só um jogador em equipa de não-jogadores: era um verdadeiro SENHOR. reza a estória que um dia graeme souness levantou a mão a joão pinto - porque este não comia a sopa toda e estava muito magrinho - e poborsky foi o único indivíduo com balls of steel a agarrar-lhe o braço e a dizer-lhe "foda-se!", expressão portuguesa que aprendera em três meses. o futebol não seria o mesmo sem estes sobredotados.

benfica vermelho




nós não somos doidos! ou reacção ao video do harness!


começar bem o dia é com mokambo...




...ou com isto.

em ti


a que é que sabe o desengano? sabe a lágrima, numa noite de insónia, perdida do outro lado do escuro, onde tu não estás mas onde os meus olhos procuram, entre os vincos dos lençóis e no cheiro que emana deste sonho.

educação sentimental, por tabaleão


(Escrito e ilustrado por tabaleão algures antes de 2006)

estou feliz


porque hoje fiz(emos) tudo bem.

talvez dê jeito!




portanto, cá vai semi-guia sentimental


(na pas de educação)

estás em espiral, deixa fluir
já não te lembras, mas é assim que se processa



tem esperas
tem avanços e recuos
é assim que se faz!
espiral? DNA?...
...já estou muito destreinada,
tens que me relembrar como se faz...

(ai não percebo patavina)
(avanços e recuos... de quê?)
(mas que passos?)
(o que é que está a acontecer)



opa
(aaaaaaai)

é o chamado

"não-namoro"

ou seja no namoro tens um namorado
que dorme contigo
que pina contigo
que fala contigo
que está lá sempre para ti
que está engatado
que está apaixonado

e ao qual tu também retribuis isto tudo
depois existe aquilo chamado "não-namoro"
em que como não tens namorado

nada do que escrevi em cima acontece

o futuro passado


o bud spencer ganha sempre


truques de gaija #2


eu sei que a linha editorial não permite reproduzir o nome de JG   do indivíduo neste blog, mas ê amêo. E apeteceu-me escruber. Mas meti só JG   indivíduo, prontes.
Ê amete J indivíduo.


por PURA COINCIDÊNCIA, hoje a lição é sobre stalkers.

stalkers, stalkers, quem não os teve?
se até o vocalista dos UHF com aquele penteado os teve, como é que criaturas, tipo, modelos mêmo, que é eu e o JG    indivíduo, não iríamos ter?

hoje a lição é dedicada aos nossos stalkers:

nunca vais conquistar ninguém sendo um stalker.
isso mete medo.
não me mandes emails nem sms com as minhas passwords, não lhe mandes mensagens a dizer que sabes que ele gosta de jogar nintendo.

isso dá BUEDAMEDO! e quando estamos com amigos isso é anedota, não é 'olha-me este gajo sexy, tentou hackar a minha password do maile' ou 'olha-me esta gaja, arranjou o meu numero para me dizer que sabe que eu jogo nintendo, que sexy'. não. é galhofada, com um nadita de medo.

isso mete cagufa e nem vontade de ser amigo dá, quanto mais o que quer que seija.
também vos faz parecer desesperados, o que não é sexy.

por isso, connosco já não têm qualquer hipótese.
esqueçam-nos para a vida, eu sei que vai custar, nós somos maravilha, mas tudo é
possível de esquecer.

além disso somos comprimossivos um com o outro. bamos amar-nos um ao outro pa sempre. e também somos bastante idiotas ao pé, não iam gostar de nós. só somos giros ao longe e para quem precisa de óculos e não os usa e também somos parvos. temos a mania que temos piada e depois ninguém se ri. e somos maus. (esta foi para também darmos medo).

com outras pessoas, que se apaixonem de futuro, tentem a abordagem normal: 'olá, chamo-me blabla, costumas vir aqui?' ou 'gostas desta música'? ou sei lá. ao sorrir e pronto. ahhhhh, sorrir - essa é uma parte importante, aparecer ao vivo, não nos nossos telemóveis ou emails pessoais. ao vivo e em público - pois devem de dar medo.

a stalker de JG   do indivíduo tem pinta de ser uma adolescente, mas o meu não é e queria saber se há aí um grupo de gaijos fortes dispostos a defender-me se ele um dia meter medo outra vez.

E POR AMOR DE DEUS: não sigam a pessoa!!! isso é horrível e dá prisão!
eu cá, é a minha opinião!

fim.

(aquilo da password foi mesmo abusador não acham, pessoas normais?)

não sei se faço bem de abordar este tema, porque os stalkers são meio malucos e ainda levam isto como uma dedicatória sentimental, ou ficam felizes de pensarmos neles para escrever.
não, não pensamos, precisava de um tema e li sobre isto na net e lembrou-me.
eu e o  JG  indivíduo só pensamos amorosamente um no outro.

petite educação sentimental *redux


(escrito originalmente às vinte e três horas e cinquenta e três minutos de uma sexta-feira dia dezassete de junho do ano de dois mil e cinco)

há bocado, ao jantar, o meu irmão mais novo vira-se para mim e diz:

"não percebo. normalmente diz-se que os rapazes querem ter todas as raparigas, mas quem acaba os namoros são elas"

e continuámos a comer.

truques de gaija #1 (ou) deseducação sentimental


truque 1#

as gaijas gostam de atenção.
os gaijos também. mil.

não dar atenção para depois, quando se der, ter mais valor... não resulta.

namoradas e namorados do mundo:

a gaija interpreta isso como uma tentativa de siexo.
o gaijo não sei bem, acho que simplesmente não percebe e pensa que aconteceu alguma coisa, como uma coisa de mal (hum, esta já me fez alguma...).

por isso:
atenta ao teu gaijo(a) sempre. dá-lhe flores. ou poemas. ou olás. os gaijos gostam de flores e mimo, mesmo que finjam que não. flores naturais e simples, nada de ramalhetes ou ursos de peluche e corações. e nada disto no dia dos namorados. um dia qualquer, normal. se ele reagir à gajo a seguir (paquéqueuquero isto?) deixa, ele no fundo gostou. o importante é fazer isto sem ser peganhento e lamechas.

faz isso longe dos amigos dele, para ele não ter de reagir assim. os rapazes sofrem uma grande pressão para se comportarem como se comportam (à gaaaaaaijoooo) e às vezes nem gostam disso e queriam ser fofinhos. é uma forma de sexismo social. eles por dentro são é fofinhos, praí oitenta por cento dos gaijos devem ser fofinhos por dentro.

para as gaijas - tudo igual, mas pode ser em público, não faz mal e algumas até gostam.

manda emails, sms, sem abusar. escritos por ti, fwd e coisas em cadeia nunca.
visita. tenta estar com ele(a)
acompanha-a(o) às festas e concertos mesmo que não gostes muito do ambiente. não tem de ser a todos... mas a alguns. trata os amigos bem.

e interessa-te pelo que ela(e) faz. ou escreve. ou desenha. ou compõe. no que trabalha. ou se não fizer nada disso, interessa-te pelo futebol, ou pela novela que segue. interessa-te, mostra que ele(a) te interessa e é interessante.

tudo isto acompanhado de bom senso e equilibrio, pois qualquer um destes ingredientes em excesso pode enjoar.

já a falta leva a habituação, conformidade, e acomodação à ausência. não te deixes cair nesta fase. antenta pá!

mesmo que aches que não, há SEMPRE alguém de olho nela(e), tal como em ti. isso gera inseguranças e mau estar.

há mesmo muitas pessoas que incrivelmente não sabem isto! principalmente gaijas que não sabem que os gaijos são é fofinhos... e carentes. E gaijos também. nunca escrevi tanta vez gaija e gaijo.

isto é informação que precisa de ser urgentemente transmitida às namoradas e namorados do planeta.

o meu amor




o meu amor tem um jeito manso que é só seu
e que me deixa louca quando me beija a boca
a minha pele toda fica arrepiada
e me beija com calma e fundo
até minh'alma se sentir beijada

o meu amor tem um jeito manso que é só seu
que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
com tantos segredos lindos e indecentes
depois brinca comigo, ri do meu umbigo
e me crava os dentes

eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

o meu amor tem um jeito manso que é só seu
que me deixa maluca, quando me roça a nuca
e quase me machuca com a barba mal feita
e de pousar as coxas entre as minhas coxas
quando ele se deita

o meu amor tem um jeito manso que é só seu
de me fazer rodeios, de me beijar os seios
me beijar o ventre e me deixar em brasa
desfruta do meu corpo como se o meu corpo
fosse a sua casa

eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

sponge mickey e sponge donald


adeus...
(isto ia descer e tá mal. quero-o cá mais tempo que me dá alegria.)

Esta imagem foi publicada e tem direitos de autor. A sua utilização para fins comerciais ou de publicação é interdita sem a autorização expressa do autor, que é tabaleao. Foi realizada algures antes de 2007.

distrai-te!


abizinha-se... pensava que num ia ber mas às tantas bou...


short story *redux


(escrito originalmente à meia noite e sete minutos de uma sexta-feira dia vinte e três de julho do ano de dois mil e quatro)

era uma vez uma meretriz. essa meretriz não passava de uma grande p#ta, mas a linha editorial aqui da "A Tasca" impede que a trate por p#ta, portanto chamo-lhe meretriz, que fica muito mais em conta. a meretriz não tinha ponta por onde pegar: era feia, era gorda, era estúpida, era feia outra vez, gorda outra vez, estúpida outra vez. acéfala. existem pessoas burras, mas a meretriz era especial: até sabia alguma coisa, mas só daquilo que lhe exigiam que soubesse. não se interessava por nada, desde que a deixassem ser vegetal, por ela estava tudo bem. um dia a meretriz apaixonou-se, mas nem à conta disso deixou aquilo em que era melhor: o ser uma grande p#ta, perdão, o ser uma grandessíssima e alternadíssima meretriz. aquilo lá durou, mais coisa menos coisa, sem ninguém perceber porquê; afinal de contas, a meretriz era muito pouco interessante. um dia, a meretriz foi abandonada a um canto, e o cavalheiro seguiu a sua vida, se bem que eternamente martirizado pela busca infrutífera de uma razão que justificasse, nem que circunstancialmente, o porquê de tanto tempo ter estado ao lado de tamanho vazio-feito-semi-pessoa. enfim. a meretriz ficou muito abalada, mas ao contrário do que seria de esperar, continuou a sua vida de meretriz. um dia, na sua vidinha miserável de meretriz, encontrou um jovem, na flor da idade, um dos mais promissores do seu tempo, culto, interessado e atraente, mas pouco ciente dos aspectos da vida. e assim, não reconheceu à primeira a mesquinhez e infelicidade que a rodeavam. completamente diferente dele, sentiu-se atraído pelos atributos físicos da meretriz, ainda que impossíveis de detectar pelo resto da população. os dias passaram e a meretriz deu-se, e deixou-se tomar, o que para o jovem era algo completamente novo. enebriado, sonhou que aquilo que vivia era amor. os serões no solar eram cada vez mais raros, e já não seria impossível encontrá-lo ancorado a qualquer esquina, acompanhando a meretriz. no entanto, a meretriz não esquecia o cavalheiro, não obstante o continuar a divertir-se com o jovem. o jovem seguia cego a sua musa, a meretriz usava-o, egoísta, sem reflectir sobre o que fazia. ou não seria madura o suficiente? continuando... a meretriz tinha a perfeita consciência do que sentia pelo cavalheiro, mas continuava a proclamar o seu amor pelo jovem. o jovem, confuso, deixava-se levar pelas turvas águas do desconhecido. a meretriz, pressionada, já lhe dizia que não o amava, mas entre olhares e bilhetes, lá lhe confessava o contrário; o que era mentira, portanto. e o jovem continuava. os dias foram passando e o jovem foi-se afastando, enquanto a meretriz mais p#ta ficava, a cada dia que passava. o cavalheiro, que tinha ganho juízo, também se afastava mais a cada dia que passava; afastamento esse directamente proporcional ao aumento de amor perdido que a meretriz dizia que sentia pelo mesmo. o jovem agora não passava de uma miragem. magoado, enjeitado, deixado de lado, usado para o ciúme, usado para o sexo, usado. a meretriz continua a usá-lo. a meretriz não tomou consciência ainda do que fez e do que faz, prefere viver em regime de laisser-faire e sem admitir a culpa e responsabilidades. o jovem? o jovem, não sei. mas a meretriz, a meretriz é uma puta.

Tabaleao was only made for Jenkins


J, apetece-me ser lamechas e não tens nada a ver com isso. A melhor cover do mundo é para ti. A maior parte das covers que existem é m*rda e eu gosto de atenção.
Isto são frases sem lógica mas tu percebes todas.

Para o meu H.

quando o mundo parece fora de prazo


certa vez,

harness habitou num campo de refugiados no verdadeiramente esquecido e ostracizado interior profundo do deserto do sahara ocidental. nunca chegou a escrever sobre isso; em parte, porque de si e das suas notas urge nascer uma escrita mais formal que teima em não arranjar tempo para ser, efectivamente, escrita. (e entregue a quem de direito). depois, porque sempre temeu não conseguir expressar em palavras o que lá viu e o que sentiu.

não é hoje ainda que o irá fazer. mas um dia escreverá a estória da honrada e encardida bandeira que lhe foi oferecida para trazer consigo; a estória daquele povo único e especial e da sua luta; a estória do que viu e presenciou, nomeadamente das atrocidades cometidas contra aquelas pessoas, por parte de marrocos em particular e, através do silêncio e do compadrio imperialista, por parte de grande parte do resto do mundo em geral. escreverá ainda sobre o céu mais negro do mundo.


(harness saberá que esse dia chegou porque conseguiu escrever sobre isso na primeira pessoa do singular)


o beijo de casillas




Há uns anos, uma plebeia foi fazer a reportagem de um desastre ecológico nas costas da Galiza e saiu de lá princesa. Depois disso perdeu o nariz e algum do encanto que todo o ser humano sempre conserva. Mas o sinal estava dado. Os jornalistas quebraram definitivamente os códigos de neutralidade. Ao mesmo tempo mudava a relação do leitor/espectador com a realidade. No Parque temático do Mundo contemporâneo o hipertexto conduz sempre à identificação com um herói / heroína. Não se vai à Africa do Sul mas à terra de Mandela, não se ouve Bach mas o seu melhor intérprete, não se é do Benfica mas da equipa de Jorge Jesus e voltaremos ao governo com Pedro Passos Coelho, como atesta eufórico o grupo do Facebook para o qual um amigo próximo e desconhecido me convoca.

O beijo de Casillas, o portero madrileno da equipa campeã do Mundo, sela esta mudança. O campeonato do mundo de futebol é uma coisa longínqua? As regras do futebol não são simples? O sistema de apuramento complexo? Não importa. Basta reter um facto: atrás do guarda-redes está uma jornalista. Atrás da jornalista está uma mulher. E no final, para todos nós, felizes visitantes do Parque temático Mundo, a jornalista entrevista o herói e é levada pelos seus braços fortes, como a mocinha de Superhomem pelos ares da metrópole capitalista. O beijo de Casillas é a senha para a nossa entrada, damnés de la Terre, no Parque temático Mundo.



por Luís, um blogger preferido.

fora de prazo #2


isto é um video preferido e é fora de prazo porque era fixe para postar no dia do jogo portugal vs coreia do norte (se bem que deve ser da do sul, mas não interessa).

não percebo nada do que eles dizem, só 'disco, sexy e wonderful', mas a mim chega-me. depois gosto das cores, do robote com cabeça de rádio, de dançar aquilo e das pessoas todas contentes e bonitas, sem morte, só beleza!


eu não disse? só beletza!

esta é a minha primeira mensagem agendada e vai sair quando eu na realidade estiver num centro comercial fútil a abusar dos saldos que começam hoje. é por isso que o vídeo é todo da moda e isso.

harness, pois é, é o tipo de pessoa que convidaste. é o que dá confiares assim nas pessoas, a tabaleão gosta de saldos e de futilidades como roupas novas. Sem abusar, claro, mas gosta.
(mas tabaleão imagina que se comprar em saldos as empresas ganham menos denhero! e que ela poupa mais denhero).

FAQ - tabaleão é do sporting? (taba - leão?)
Resposta - Não, tabaleão é do benfica.

-tabaleão foi convidada só por ser do benfica?
Resposta - Não sabe, mas se foi, foi erro crasso.

e é assim a minha mente frenética, o teu blogue hoje está uma bagunça... farei mais cautela!

cautela prometida. hoje não posto mais... a não ser que ache que vale mesmomesmo a pena.

fora de prazo


cum caneco, ontem esqueci-me de postar isto:

jesus christ superstar - simon zealotes


E isto:
belle and sebastian - act of the apostle


os dois para dançar que nem doidos, que nem os esculetos do monkey island, que nem uma freira.

levantem-se e dancem, uma é maluca e a outra é um swingzito bom! na primeira quando o jeBus começa aquilo fica triste e já não dá para dançar.

mudança de tema!


 
naturalmente

a tasca . a natureza do mal . little black spot . sofrível ridículo . e deus criou a mulher . the sartorialist . menina limão . mariana, a miserável . pescada número cinco . sombras errantes . espiral medula . theoria poiesis praxis . a causa foi modificada . corpo dormente . o piston é a cabeça do homem . cinema xunga . royale with cheese . cine clube viseu . atum bisnaga . sardinha niska . french kissin' . charutos cubanos . if charlie parker was a gunslinger, there'd be a whole lot of dead copycats . post secret . learn something every day . the perry bible fellowship

| fora de prazo. amo-te benfica