(escrito originalmente às dezasseis horas e quinze minutos, de um domingo dia vinte e oito de agosto do ano de dois mil e cinco)
elas conhecem-nos pelo olhar. nós ficamo-nos pelas aparências, mais ou menos cientes de que nos será impossível conhecê-la e, mais que isso, sabê-la (o que só acontece a partir do dia em que ela nos ame acima de tudo, e nós a amemos e deixemos de amar, sem que tenhamos a coragem de lho dizer. atinge-se então o nirvana que nos permite ser analíticos). os poucos de nós que arriscam tentar conhecê-las pelo olhar, acabam invariavelmente por deprimir ou enlouquecer, e algumas vezes perpetuam esse olhar e o momento em versos (já dizia garcia lorca, "olhar, olhar, olhá-las, olhá-lo, e nada mais", mas nem mesmo ele era capaz de descodificar uma mulher dessa maneira).
elas conhecem-nos pelo olhar. nós ficamo-nos pelas aparências, mais ou menos cientes de que nos será impossível conhecê-la e, mais que isso, sabê-la (o que só acontece a partir do dia em que ela nos ame acima de tudo, e nós a amemos e deixemos de amar, sem que tenhamos a coragem de lho dizer. atinge-se então o nirvana que nos permite ser analíticos). os poucos de nós que arriscam tentar conhecê-las pelo olhar, acabam invariavelmente por deprimir ou enlouquecer, e algumas vezes perpetuam esse olhar e o momento em versos (já dizia garcia lorca, "olhar, olhar, olhá-las, olhá-lo, e nada mais", mas nem mesmo ele era capaz de descodificar uma mulher dessa maneira).
1 comment
se não houver química no olhar o melhor é tentar física no corpo
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