(escrito originalmente às dez horas e cinquenta e quatro minutos, de uma quinta-feira dia quinze de agosto do ano de dois mil e cinco)
esta é uma imagem verdadeiramente poderosa. mistura, ao mesmo tempo e de maneira única, uma impressionante panóplia de sentimentos tão diversos, que formam uma massa homogénea, essa mesma massa homogéna característica que trespassa toda a postura inexorável de josé mourinho, desde que se tornou figura pública. há nesta imagem poder. força. e ambição. reparem bem. mas há também laivos bem traçados de "dever cumprido" e uma pose de um finalmente "descanso do guerreiro", merecidíssimo. mas esta imagem deixa transparecer igualmente que mourinho, como todo o guerreiro, não baixa a guarda sequer nestes momentos, pronto que está para toda e qualquer batalha. a qualquer momento. e se ao mesmo tempo parece que mourinho pôde deixar a máscara implacável e cínica de lado, como que a dizer-nos "eu não sou mau, é o papel que tenho para poder suceder no futebol", haja a noção que isso somos nós a entrar no jogo. para que quem não lhe reconheça competência técnica para ter ganho aquele estatuto, se deixe enlevar pelo sentimento e por aquela comiseração tão tipicamente portuguesa, de quem prefere que à frente do mérito esteja o pobrezinho, o sacrificado, ainda que nada tenha feito por isso. e se mais não houvesse isto bastaria, mas o troféu arrebatador e imponente ao lado de mourinho ainda compõe mais e melhor esta imagem inesquecível, pelo momento, mas principalmente pela energia que emana. é impossível não se ficar totalmente absorto com esta fotografia.
4 comentários:
olá, arranjavas-me o numero de telemovel do zemanel, sff. caiu-me o meu no carro dele.
uh... pois. nao sei.
sim, envio-te para o email
palerma, deixaste o telemovel nas galerias santa clara. liguei e atendeu o senhor de lá
hihihihi
ele vai às galerias de santa clara
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