(escrito originalmente às vinte e uma horas e vinte minutos, de uma segunda-feira dia cinco de setembro do ano de dois mil e cinco, por ccity)
palavras que encontrei perdidas num dos meus cadernos, e que provavelmente seriam motivo de um post na altura
"morreu
um homem de apelido Torres. nome próprio não sei.
homem que durante muitos anos limpou a estação de combóios aqui da zona.
era alto e magro, a sua coluna curvava-se para a frente, como se estivesse sempre a tentar descobrir algo no chão.
depois de o reformarem continuou a limpar a estação, que mais tarde até acabou por fechar.
nunca o vi zangado, a única coisa que ouvia dele eram as suas piadas secas e o tempo de amanhã.
o homem morreu e deixou três filhos e uma mulher bêbada.
...morreu..."
palavras que encontrei perdidas num dos meus cadernos, e que provavelmente seriam motivo de um post na altura
"morreu
um homem de apelido Torres. nome próprio não sei.
homem que durante muitos anos limpou a estação de combóios aqui da zona.
era alto e magro, a sua coluna curvava-se para a frente, como se estivesse sempre a tentar descobrir algo no chão.
depois de o reformarem continuou a limpar a estação, que mais tarde até acabou por fechar.
nunca o vi zangado, a única coisa que ouvia dele eram as suas piadas secas e o tempo de amanhã.
o homem morreu e deixou três filhos e uma mulher bêbada.
...morreu..."
1 comment
paz à sua alma
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